terça-feira, 30 de novembro de 2010

Fada e Vampiro.

Sem nem mesmo entender

Eles tentam esconder
Suas antes asas e dentes
agora somente vidas decadentes.
Tentaram se ajudar,
mas sabiam: de nada iria adiantar.
Mas teimosos,
mas calorosos,
mas amantes,
nunca desistiriam
ambos chorariam,
e o sofrimento seria um mar
nada que eu possa aguentar.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

17/05/10.

Talvez eu não possa tocar o céu,

mas nada mais pode me tocar.

Tudo o que foi feito, agora eu sei que foi feito por algum motivo.
Tudo está interligado, mesmo que de um modo indireto.

Talvez eu não possa vê-la,
mas ninguém mais pode.

E as rosas esqueceram-se dos espinhos,
abraçando-se forte, ouvindo a chuva, somente a chuva.

Talvez eu não possa me amar,
mas você me ama por nós duas.

E assim uma corda se fez, se fez bem, se fez necessária,
porque tenho que te agradecer de alguma maneira.

Porque você é sim uma das grandes realidades da minha vida.


(Pra alguém melhor que eu, em todos os aspectos.)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Hoje, eu queria falar de você.

Mas falar de verdade, dizer teu nome pra todo mundo. Mas é claro que hesitei em fazê-lo, como sempre. Me limitei a fazer o de sempre: Escrever sobre você. Ontem me lembrei de quando falastes que eu era importante, e só hoje me dei conta de como é bom ter esquecido de tal momento por tão longo tempo. Mas não dá pra ficar feliz ainda. Porque, agora que lembrei, é só mais um momento pra ficar cutucando a mente.
Te escrevo, agora - mas só agora - pra te suplicar ajuda. Me diz como se faz pra ser você. Eu preciso ser você, só assim pra te esquecer.

Me ajude. Por favor.



(Mais um texto sem o mesmo efeito. Escrevi a muito tempo atrás.)

sábado, 9 de outubro de 2010

08/10/10.

Bem, você quer ajuda.

Então eu tento. Todo maldito dia, eu tento.
E você nem mesmo nota.
Você acha que tudo o que eu faço é ser louca por nós dois, nosso relacionamento, quando não é verdade.
Tudo o que eu faço é ser louca por ti, e pelo teu bem estar. Te quero bem, te digo isso e você nem nota. Quer dizer, você já sabe disso, é claro, mas não consegue alcançar o quanto eu quero esse bem. E eu luto por ele, mas você luta contra. E reclama, reclama, reclama. Reclama que tá sozinho, reclama que eu não te ajudo (e sim, é o que mais me irrita).
Mas tá tudo bem. Porque eu fui avisada, me falaram que eu passaria meses me torturando para de fazer feliz e para te fazer gostar de mim.
Mas tá tudo bem, mais uma vez. Tenho certeza que seus amigos, amados e amores são como eu: Gostam da sensação de lutar, lutar, lutar e fracassar.
Olha, tenho duas coisas pra te falar: Me desculpa e obrigada. Me desculpa por ser essa tola que sou, e tentar te ajudar sem sucesso. E obrigada por permitir que agora eu saia vitoriosa de perguntas sobre minha inspiração. Porque agora minha maior fonte de inspiração é você. Seu bobo.



(Escrevi sorrindo, postei sorrindo.)

sábado, 25 de setembro de 2010

This is the way you left me.

"Nao me pede pra nao chorar, nao pede, porque eu vim segurando isso durante muuuuuuuuito tempo. E é o seguinte, quando eu soube que tinha mais alguém ai, eu estava completamente perdida. Porque eu nao tinha mais nada do que eu tinha passado a vida inteira pra construir. E eu nao tinha mais por um motivo estupido. E nem o motivo estupido eu tinha mais, então eu tava sozinha. E eu ia embora. Já eram emoçoes muito fortes, tá bom? e dai o você me diz que ela existe? eu nao podia com isso.
Com tudo isso.
Então...nao adianta também você vir me perguntar se é ciumes, como você diz que eu tenho, porque nao é mesmo. O que eu sinto...é muito maior e complexo que ciumes. É algo que eu nem sei explicar.
(...)
E sabe, eu odeio quando você fala dela do nada. Dói. Sabe, as comparações ridículas. Você diz que é tudo verdade.
É MESMO, TÁ? e eu nao posso mudar isso, eu sinto muito, porque eu nao sabia que eu ia ter que disputar seu amor com alguém. E tem mais, normalmente eu nao entraria em desespero se você ligasse pra alguém próximo a mim e dissesse que eu tratei mal durante todas as férias, mas agora eu ligo, porque isso pode querer dizer que ela tá te ganhando. E se ela ganhar, eu sinto muito, mas eu nao sou capaz de lutar com ninguém.
E é isso.


Tchau, vou chorar."




this is the way you left me, i'm not pretending. no hope, no love, no glory, no happy ending.


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Meu maior medo: Ser eu.

Sendo eu mesma, te perco.

Quero dizer, eu sou eu, e esse é o problema. Já vi que você nao gosta, que não te agradou, que falar comigo é como se olhar no espelho. Você só nao gosta da própria imagem.
Queria te escrever algo mais complexo, mais hoje me parece impossivel. Só sei que: Discordo do teu amor. Você é odiável. Mesmo. Assim como eu, e é ai que eu começo a te amar. A cada vez que te tiro do sério, sinto vontade de te abraçar apertado. Eu poderia passar o dia todo te abraçando, é.
E isso aqui é um grande pedido de desculpas. O maior que já te fiz, e você nem vai perceber. Leia.



(Falhei, como sempre. Me perdoe, por favor. Dacapo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Será que meu anjo pensa em mim?

Eu me pergunto, a todo instante: Será que meu anjo pensa em mim?


Porque o que eu mais fiz hoje foi pensar em meu anjo. Eu lembro da última vez que me falaram dele: Está longe, levou sua mente e seu amor junto.
Sabe, eu não queria deixá-lo. Mas não teve jeito, como eu poderia escolher entre o seu amor e meu orgulho?
Era uma disputa acirrada, de final predeterminado.
Também lembro da última vez em que me passaram um recado dele. "Ele sente a sua falta. Todos os dias." E eu respondi: "Eu sinto também. E Eu sinto muito pelo fim que tivemos."

E ele se foi. Junto com o vento. Me deixou, quando eu pedi apoio. E mesmo assim, nao sinto raiva. Sinto saudades. Saudades dos nossos planos, grandiosos e certeiros.
Planos para um futuro recente, que nunca será realizado. Saudades de todas as vezes que chorava quando tínhamos brigas bestas, ou chorava porque ele ameaçava ir embora, ou porque não encontrava amor o suficiente na nossa amizade.
Agora eu choro de saudades de algo que nunca foi meu.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Force a mente, e faça.

vou dormir na sua casa. vamos assistir filme a madrugada toda. fazer as unhas uma da outra, e compensar.

vamos falar de coisas antigas. de coisas novas. de motivos novos pra chorar, dos velhos e iguais, evidentes e impossiveis de deixar de lado.
vamos fazer do impossivel algo mais que possivel.
vamos fazer de nós mesmas duas pessoas totalmente interligadas e quase uma só.
vou chorar por nunca ter feito isso. vou chorar por ter perdido tempo. vou chorar por ter chorado antes, então vou chorar por estar chorando naquele momento.
vamos ouvir músicas legais. vamos ouvir músicas chatas. vamos ouvir músicas mais ou menos. vamos ouvir músicas que lembrem dele, ou dela, ou deles, ou delas, ou dos vizinhos, ou do cheiro do cachorro da vizinha.
vou te contar tudo o que nao sabes sobre mim por algum motivo besta, por eu achar que você deve ser alguém que nao me aceitaria, de modo algum.
eu espero que você nao chore junto, pois alguém precisa estar bem.última pessoa no mundo que irá me aceitar.
vou chorar de novo. vou chorar como choro agora.
vou ter sono de tanto chorar, mas vou querer me embreagar pra beber mais um pouco. E dormimos. Bem.
Então, finalmente, eu te peço desculpas. Por nunca ter te dito nada sobre te achar assim. Sobre você ser assim. Você tinha muita gente ao seu redor, pronta pra te falar isso. Gente igual a mim. Gente que te chamava, como eu chamava, ou gente que te sentia como eu sentia.
Sinto muito, mas faltou algo pra gente.
E meu desespero quer isso agora.




sábado, 7 de agosto de 2010

Eu volto atrás.

Sim, eu volto.

Se você disser que concorda comigo, que faria tudo de novo eu volto. Porque eu faria. Amanhã mesmo.

Eu preciso de você de volta, porque por mais incerto que você tenha sido, foi o mais certo que eu consegui pra mim. E hoje eu me encontro numa incerteza eterna, que me machuca muito, mas nao tanto quanto a sua certeza machuca.
E isso só me faz ter certeza de que te quero de volta.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

algo dito, pt. 2.

Eu finalmente aprendi a lidar com diversos fatos ocorrentes.
O fato de parecer e ao mesmo tempo nem de longe parecer é um deles. E agora já não é mais tão incrível o fato de só ter conseguido isso porque você entrou na minha vida. Não é mais algo que eu esconda de todos.
agora só escondo de você.
E você sabe que eu te escondo muitas coisas, mas nem imagina que eu te escondo.

Que do meu jeito, te protejo.
Que do meu jeito, te vejo.
Que do meu jeito, te sei.
Que do meu jeito, te amo.

Você mente pra mim, me magoa, fala coisas horríveis, e todo mundo já sabe que é isso que me faz te procurar mais e mais. Você acha que não, mas sei que mentes pra mim. As vezes, pra me irritar (tentativas muito bem sucedidas, por sinal), as vezes pra me agradar.

Mas nunca teria coragem de te pedir pra parar.

Sei também que só falas comigo por obrigação. Foi-se a época em que tinhas desculpas para contato, e que falavas comigo pra saber se eu tava bem...enfim. Mas, eu não me importo. Porque, apesar de tudo, me ouves.
Preciso de mais gente como você por perto.

E, como em todo fim...Obrigada.




*p.s: Ele não tem em mim o mesmo efeito do dia em que escrevi.

Como eu queria, como eu queria que você estivesse aqui, de Katarina M.

"Acabara de olhar a fotografia de seu amado.

Aquele ato lhe servia como refúgio. Era como se ao olhar aquela imagem, ela pudesse mergulhar no esverdeado de seus olhos e começar a sentir-se cada vez mais apaixonada.
Seus olhos lhe encantavam tanto quanto as estrelas, as mais brilhantes estrelas. E era assim que ela imaginava, seu olhar brilhante como as estrelas de encontro ao dela. Ela imaginava isso toda vez antes de dormir, o que lhe causava sonhos, os mais belos sonhos já tidos.

Acordara com o Sol iluminando seu rosto.

Nada lhe deixava tão bem humorada quanto isso, era como sentir sua alma renovando-se. Aliás, havia sim algo que lhe deixasse bem humorada, além do Sol: o amor.
O amor que lhe era demonstrado diariamente, durante longas conversas com seu amado.
Haviam frases das quais ela se recordava, que foram ditas nas primeiras conversas entre eles. Frases que apenas os dois sabiam, mas que deveriam ser compartilhadas, de tão doces que eram.

Anotara as frases mais marcantes em um caderno.

Durante a noite, no meio de suas crises de insônia -causadas por ele-, ela lia todas as frases enquanto estampava aos poucos um lindo sorriso no rosto.
Sorriso aquele, por qual ele era apaixonado -e que fez apaixonar-se por ela.

Voltara novamente a observar a fotografia de seu amado.

Observava cada detalhe, pensava, pensava e voltava a estampar seu lindo sorriso. Sorriso aquele, que nunca havia sido causado por outra pessoa, de tão sincero que era.

Amanhecera o dia.

Ela imaginava como seria se ele estivesse lá, confortando-a em seus braços, acalmando-a com suas doces palavras, enlouquecendo-a com seus beijos.
Ele imaginava como seria se ela estivesse lá, confortável em seus braços, calma com suas doces palavras, enlouquecida com seus beijos.

Ambos sentiam falta da presença física do outro, pois, apesar da distância, sentiam-se mais próximos e unidos como nunca havia acontecido antes.
Isso era o que os motivava a seguir com o sonho de um dia se encontrarem, e poderem finalmente se abraçarem, falarem, beijarem como sempre fora desejado.

"Como eu queria, como eu queria que você estivesse aqui."

Ela nunca havia sentido tanta dor no coração ao ouvir essas palavras. Palavras que descreviam seu desejo, seu único, e talvez, mais batalhado desejo.
Desejo do qual não conseguia se livrar, pois ela já estava enlouquecida de amor por ele, como nunca havia ficado por alguém antes.

Mas por mais que o sonho demore para se realizar, de uma coisa ela tem certeza: ele é o primeiro e grande -quem sabe, o único- amor de sua vida, e tem certeza de que valerá a pena correr atrás de seu tão desejado sonho.

PS: Obrigada por retribuir todo o amor que lhe demonstro, e um pouco mais; Por me fazer sorrir com as coisas mais bobas que existem; Por me dar inspiração para diversas coisas e principalmente, obrigada por fazer-me sentir como nunca me senti antes, e por despertar o mais lindo e sincero amor que existe dentro de mim.
Eu te amarei até que todas as estrelas desapareçam do céu, meu amor."

sábado, 26 de junho de 2010

Vícios

Então vamos finalmente falar de vícios. Dos meus.

Tenho muitos muitos muitos vícios, e um dia desses me livrei de um bem conhecido, qual nao citarei. Mas vamos supor que seja o cigarro, o meu cigarro.

Cigarro deve ser um dos piores vícios existentes, porque ele não só te afeta, como a todos ao seu redor. Ah, e é ruim. Da feita que você descobre o que é um cigarro, você não quer mais deixar. Nunca mais. E aí vem seus amigos, as pessoas que realmente ligam pra você "Deixa disso, deixa disso. Te faz mal! Olha que mal! Daqui a pouco não tem volta..."

E um dia, eu descobri o chiclete (ou seja, a cura para tal vicio que fingi ser o cigarro). E aos poucos, conciliei os dois. Até que consegui largar o tal cigarro e me acostumar ao chiclete.

E voltando a falar de vicios no geral: todos os eles, podem ser deixados, mas vão deixar uma marquinha.E ai está meu ponto:

Consegui deixar o cigarro, abandonei mesmo. Mas agora tenho um edema pulmonar, que carregarei sempre... e que nunca me deixará esquecer.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Uma questão sobre letras e lágrimas.

Questão:


A cada letra perdida, milhões de lágrimas as seguem.
A cada letra que tenho que abandonar sem lágrimas, um milhão de dúvidas a seguem. Uma delas é minha: "Foi mesmo uma escolha? E, se é que foi, foi a certa?" E então, uma letra que acha que não se perdeu me diz secretamente: "E quando foi que você fez escolhas certas? Desde que eu sou o eu que você conhece, você é o você que eu conheço. O você de escolhas erradas."
E como sempre, me faz pensar.
Querer e não querer em contexto absoluto.
Sonhar sem nem lembrar na manhã seguinte.
Perder pra ganhar.
Sentir repulsa de mim mesma.

"Você não pensou que fosse tão diferente de mim assim...pensou?"

A mesma letra repete, mas dessa vez com um olhar indecifrável. O mesmo olhar que se perdeu, que se teve de abandonar.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Um bom cumplice, você.

- Onde está nossa vitima? - Pergunta o cumplice a assassina.

- Eu..eu a matei. - Respondeu a menina, com um belo sorriso no rosto e lágrimas nos olhos.

E essa foi minha tentativa de suicidio, que se descobriu mal sucedida.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Algo dito, pt. 1

"Tava esperando. Tava te esperando ir embora, e tava demorando. Tava até gostando, tava acostumado. Tava contando pra todo mundo, e mais um pouco a cidade inteira saberia que agora não era mais segredo, que agora era sério, papo sério, era lance sério, era nosso.

AH, EU ESQUECI: ERA.

'Agora não é mais', como você costuma dizer, nao é, bem querer? Você tá me largando, tá me abandonando, tá me deixando, por uma INCERTEZA? A MAIOR DA TUA VIDA? i-na-cei-tá-vel.
E eu tenho certeza que pelo menos metade dos teus amigos concordam comigo, gostam mais de uma incerteza como eu, do que de uma incerteza como esse outra que estás indo amar ai. Incerteza besta, dessas de um dois meses.

E o incrivel, é que eu ainda me pego me perguntando 'Por que ela tá me deixando mesmo? AH TÁ, tem outro (ou outra!) na vida dela.' Você mentiu pra mim. Disse que me amava, que não conseguia mais me odiar, que te amor por mim era maior que teu amor por ele... MENTIRA, TUDO MENTIRA. Bem contadas, porque eu acreditei piamente. Mas obrigada. Por me curar dessa obcessão por você. Muito obrigada, bem querer.

Você me ama, vai descobrir. Descobre sozinha, e me procura de novo. Vem, e me ama de novo, mas dessa vez de verdade. E eu vou te odiar, vou te jogar no chão, vou te fazer comer do que eu comi, vou te deixar doente dessa vez, vou te fazer chorar como nunca chorastes, vou te fazer me entender...como achas que entende."


Mas é que você...você, meu bem querer...foi você quem me amou tarde demais. Quem me amou fora de hora, de rumo, de orbita, contra as leis do universo. e você mesmo me disse isso, você mesmo me disse. Você mesmo me disse que eu era especial, e eu nem era. Você quem me enganou. E você já me odeia, já estou aos seus pés, já comi do que tu comestes, já estou doente como toda a humanidade, já chorei loucamente, e você já me disse que eu te entendo como nunca entendi. Obrigada. Por tudo!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Uma carta para minha vítima.

Então...vamos debater. Com quem? Eu comigo mesma, eu sobre nós duas, comigo mesma, sobre nós duas.

Mas acho que não posso fazer isso, por que dói tanto... ao contrário de você, sem muitas outras preocupações além do "nós" decadente, eu ainda tinha muitos outros "nós" decadentes pra encarar, e muitas outras idas e vindas pra superar. E se então eu já achava isso, se você tivesse visto o que eu enfrentei você teria me abraçado apertadinho. E dependendo do dia, eu teria abraçado de volta.
Porque meu amor por ti se tornou de dias depois que eu vi que estavas feliz sem mim, e eu estava agonizante. Cada dia que passava, era um aperto maior no peito, como o que sinto hoje e agora.
Esses dias, já me acostumei. É algo frequente. É algo que eu acho que já dá pra viver com.
Mas então, eu nem sei te dizer quando foi que eu disse: "ah, perdi ela. pra sempre. sempre sempre sempre."
Mas, chuto que foi quando eu comecei a sonhar contigo. E é por isso que eu não gosto de falar de você, porque falando de você, eu sonho. E sonhar me atrapalha a dormir, principalmente os sonhos contigo. No geral, nos meus sonhos você é uma péssima pessoa. Você me machuca, como já machucava te ver feliz todos os dias. Mas, por algum motivo, me abraça. E nesse abraço, eu sinto o cheiro do seu hidratante de morango que até hoje nao consegui esquecer. Não consigo esquecer também o som da sua risada. Nem como você fica vermelha quando tá com raiva. Nem como você pulava bonitinho. Nem o quanto eu te amava. Aliás, amava não. Sou covarde, não hipócrita. Eu te amo, eu te amo muito, e eu te amo tanto que eu choro toda vez que sonho com você. Choro escondida, porque ninguém pode saber né? Eu tenho que manter a imagem de quem vive bem sem você, porque eu tava te enganando bem, te deixando bem também...
Mas no fim, você ficou com o melhor. E eu, fiquei com qualquer coisa não importante, porque só importava você.
A conclusão que eu chego é de que... Muita gente reclama: "confia em mim, confia." Mas eu não consigo, porque eu descobri que só confio em você. E que, até hoje ainda és a pessoa que me conhece melhor. E agora já tem muitas outras pessoas (entendeu?) que me conhecem bem... Mas você me conhece melhor.
Mas eu sempre imagino, que daqui à sei lá quantos milhões de anos, eu vou te encontrar em algum lugar, e você vai estar casadinha e com uma filha que vai ser a sua cara. Ou um menino, com um nome peculiar. E vamos nos falar. Pelo menos, nos falar.
E nesse dia, eu estarei pronta pra dizer: "Eu consegui ser mais covarde que ele ao te deixar ir. E, depois de então, descobri que sou sim, mais covarde. E que sou o pior tipo de covarde que existe, e que isso nunca vai mudar. Mas eu te amo, e te quero feliz. Mas eu sou ruim, intragável... e não mereço tal pessoa ao meu lado.Me desculpa, não por qualquer outra coisa, mas por ser covarde. Só por ser covarde."
E você...vai sorrir. Ao menos vai sorrir.



terça-feira, 18 de maio de 2010

p.s: ainda é seu.

Não poderia ter sido mais fácil pro cravo, que demonstra claramente o poder que tem de viver sem a rosa. Ele só não sabe o quanto a rosa é dependente dele. E ela não encontra razão para continuar com a outra parte da farsa. E ele é esperto. Muito. Ao menos, o suficiente para saber o peso de um cravo em relação a uma rosa. Não qualquer rosa, mas essa em especial, que as vezes tem mais de cravo que de rosa, e fere esse cravo cor-de-rosa.

E não poderia ter sido mais difícil para a pobre rosa. Cheirosa, porém cheia de espinhos, cheios de veneno cujo ela não tinha noção do poder, do cruel poder, até mesmo mortal.
E claro, ela descobriu da pior maneira: ferindo o pobre cravo. Mas é bom ele não negar, é bom ele não fingir, é bom ele não mentir, nem mesmo omitir. Porque ele é tão culpado quanto ela. Certo, talvez mais.
Ele nunca foi um bom cravo mesmo. Nem ela a melhor rosa, mas ela nunca negou. Sempre alertou. Sempre disse que isso traria o fim. Talvez não que isso traria o fim, mas sempre falou do fim. E o cravo, como bom amigo que era, trocava a camisa. E o modo o qual ele fazia isso, ela gostava. E como. Mas isso acabou, certo? Sempre se acaba com o pior erro, e pior que esse não há. Não há mesmo.

"E eu acho que esse foi meu último erro antes de você morrer",
disse um dos dois, que pela voz chorosa foi impossível identificar. Seja lá qual rosa ou qual cravo falou, falou pelo momento. Suicidio não tá no sangue dos vegetais. Vegetais nem têm sangue! Mas, garanto que nesse momento, o sangue do que não falou essa frase ferveu. ferveu de raiva, enquanto o do outro fervia de arrependimento, paixão seca, mágoa, e mais um turbilhão de sentimentos estranhos. Definitivamente, não era o que ela queria. Mas, ela não podia fazer mais nada.
Ele percebeu: estavam continuando. Só não sabia da onde tirava forças para tal coisa, já que ele mesmo afastava o único aroma que ele dizia dar sentido a sua vida. Não iria nem guardar um pouquinho em um frasco? Para mostrar para outras rosas como se tornar como essa? Não.
Ele percebeu: estavam continuando, cada um por si. E ela sabia muito bem de onde ela tirava forças. Tirava de própria, forças inexistentes, reciclando sentimentos. Até o momento em que o cravo cor-de-rosa quer (mas não muito) voltar a dar forças para a rosa cheia de espinhos venenosos.
Porém, foi a vez dela de se irritar. Após toda essa tortura e humilhação, a rosa queria deixar claro o fim. Mas, por que desistir de alguém que você conhece tão bem? Tão bem a ponto de saber o tom da cor do cabelo, o tom de vermelho que ele fica quando envergonhado, as medidas do nariz, o porque dos apelidos que ele tem, o tom de voz que ele usa quando está triste.
Então, mesmo que o cravo sempre brigue com a rosa, ele saia ferido e ela despedaçada, sempre que ele ficar doente, ela irá visitar. Sempre que ele tiver um desmaio, ela vai chorar.
E nada mais vai importar. Nem mesmo o fim.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

think!

Se eu não te amasse tanto assim,

não conseguiria chegar ao fim...
Terminaria bem,
voltaria a ser ninguém.

Se eu não pensasse tanto em ti,
me faltaria forças pra seguir
forças pra continuar,
pra me deixar acabar.

Mas chega de "se". Porque te amo.
Porque te penso.
Porque te chamo,
porque te entendo.

domingo, 16 de maio de 2010

Only sins, but he was the best.

"Me pare. Me pare agora. Me pare enquanto pode."

Foi o que ele pensou ao atravessar (pela última vez em todos seus 15 anos) a grande porta de vidro que, então, os separaria para a eternidade.
Mas como ela ia saber? Como ela, uma pobre garota com pena de si mesma por ter sido abandonada no auge de sua paixãozinha trágica iria imaginar que dessa vez ele realmente não estava para ameaças? Que dessa vez... ele ia na promessa (para si mesmo, como sempre) de nunca mais voltar?
E ao pensar que tudo o que ele precisava para ficar era só que ela levantasse daquele sofá azul encardido, segurasse seu braço e, não desse modo, mas com palavras (nenhuma em especial) o puxasse de volta para um mundo, para uma vida que os dois criaram juntos, eu choro. Mas choro de raiva. Sim, raiva, porque então lembro que tudo o que ela fez foi levantar-se daquele sofá azul encardido, correr na direção do seu bem querer, berrar seu nome o mais alto que os pulmões lhe permitiram e esperar que ele olhasse.
Bom, ele olhou. Ela disse "obrigada pro tudo", e deu um belo sorriso. Que para ele... pareceu um belo ponto final...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

dating our lives won't make us last longer.

No dia 26/10/03, o que fazias?

Eu me iludia, me mostrava ao povo, irradiando tal falsa beleza. Você, nove. Ainda feliz, muito provavelmente estavas pirulitando por ai, talvez não tão longe de mim.
Melhor: Eu é que não estava tão longe de ti, estava em teu território, tua parte da cidade.

No dia 26/o3/10, o que fazias?
Eu estava radiante. Angustiada para ver meu bem, mas nem vi. Tantas coisas atrapalhando minha mente de chegar até você...Que quando ela conseguiu a proeza de concentrar-se, você não estava lá, nunca esteve. Você, dezesseis. Passaste o dia concentrado em outro, quase que certeza. Até esquecestes do compromisso que tinhas: Seguir em frente, olhar teu futuro, viver.

No dia 03/10/26, o que estarás fazendo?
Eu, trinta e um. Vou ler e me perguntar o que tudo aquilo significou pra mim, batendo a cabeça pra lembrar.
Você, trinta e dois, sempre superior. Se ainda não te contrariou de novo, teus sonhos não são mais sonhos. A bobinha te tem, de um modo mais certo agora.
E eu, ah, nem sei mais quem sou.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

another pocketgift

Lembro-me de meu bem.

[...] E a distancia torna a proximidade mais dolorosa. E não saber o que se passa em sua mente me faz padecer de dor. Não quero esquecê-lo, mas a cada lembrança, sua imagem embassa...
Deste um eu fui, e ainda sou.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

pocketgift

Lembro-me da minha vida.

Lembro-me de todas as vezes em que lamentei morar em uma cidade pequena, onde fulana conhecia cicrana, que conhecia fulano, que conhecia meu bem.
Hoje, ao ver como o mundo é grande, só consigo pensar em voltar a cidade que eu achava pequena e perguntar à fulana onde se encontra cicrana, para que me mostre fulano, para que este então me leve até meu bem, me leve até aquele que se fez necessário em minha vida.
Neste, ou naquele ano.
Nesta, ou naquela cidade.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Confiança e medo.

Confiança.

Eu, de verdade, me assusto com essa palavra, pelo fato de que tenho por qualquer um até (ou não) o momento em que sou traída. Confiar pra mim é fácil, não sinta-se lisongeado por isso.

Medo.


Eu tenho as vezes, por vários motivos. Tenho medo por ti, mas nunca de ti. Tenho até medo contigo. E espero ter sempre, espero sentir tuas dores sempre.

E eu já te disse o quanto é bom te ter por perto? Devo ter dito, apesar de achar que algo te impediu de ouvir, e não negue. Não negue porque isso seria hipocrisia, já que sabes que isso é um fato.
Ah, e eu odeio te perder. Ou melhor, odeio quando te perco. Talvez nem sintas tanto isso, mas eu sinto. E nem é bom sentir, principalmente quando é só o vento que fica comigo.
Melhor é sentir teu afeto, com coisas pequenas. E isso é um mega fato. Ver vaga (até mesmo no teu coração), ver sorrisos, ouvir tua risada e piadas sem graça.

Ah, quer saber?
O fato maior é que eu te amo.


(pra você, que durante muitos dias, me fazia sentar ao seu lado. K.)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

reformular, reformatar, requalquercoisa.

Podia ter sido tudo o que você disse que não seria.

Podia.

Agora? Agora não vai ser mais. Vai ser tudo diferente, de um modo que eu não queria que fosse. Mas é a vida, e temos que aceitá-la. Ah, que frase. Alguém uma vez me disse que é a típica frase de uma pessoa infeliz. Mas sabe, eu passei a dizê-la a partir do momento em que tudo no meu "mundinho-paralelo-quase-inexistente" começou a dar errado. Ou pelo menos quando eu (finalmente) percebi que tudo nele sempre foi errado. E eu me matando pelo seu perdão.
Mas o fato é que eu preciso dessa dor sagrada, desse sofrimento, desse fim de mundo paralelo. Preciso também que você pelo menos assuma que mais distante que isso não seria possível.
Como sempre desconfiamos, é somente, tão somente pelo acaso que estamos unidos. Desculpa se te fiz pensar que havia outro motivo, mas o fato é que eu realmente gostava de crer nisso. Mas certas atitudes tornam as pessoas descrentes. Pelo menos as suas sempre vão torná-lo incompreensível, insensível, e qualquer outro adjetivo que te defina (ou defina a imagem que você tenta passar) bem.
Mas ainda assim, sempre vai ter aquilo que me agrada em ti. Apesar de serem poucas as coisas, são fortes, como por exemplo o modo que me fazes rir; ou então as palavras doces que me falas mesmo sem me amar. Sei que elas são sinceras apesar de tudo. E minha confiança em ti não muda, porque sou teimosa.
Mas isso não quer dizer que tá tudo bem com a gente. Até mesmo porque não tá, certo? Porque nós... mudamos as posições. Agora eu sou o que costumava ser você, e você é o que costumava ser eu. E eu decidi: não vou te cobrar mais nada. Você que me dê as atitudes que acha que eu mereço. E, escrevendo isso, minha intenção não é te tocar. Minha intenção é exatamente o contrário... Queria que você notasse o valor que você tem, pelo menos pra mim, mas que também sei que não é algo recíproco.
Ah, e eu te amo. Mas ainda não tenho certeza se te espero.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Uma carta para meu verdadeiro bem.

Você é linda. Devias saber disso...

Linda como... Como umas flores de cor clara que uma vez vi. Não sei o nome delas, nem lembro o formato, mas da cor eu lembro bem. Eram rosa bebê. Ah, e o teu cabelo então? Teu cabelo é tão... suave, quase posso sentí-lo. Aposto que seu cheiro é tão bom quanto o restante da sua essência.
Ah... sua essência... Tuas palavras e minhas tristezas poderiam formar um casal, daqueles que um dia desses eu vi no cinema: Conturbado e de amor intenso.
Emociona, cativa, intriga.
Teu rosto me ilumina a cada dia, e me faz seguir em frente. Por você, pra te ver, ainda estou viva. Talvez você não sinta minha falta assim. Talvez eu seja tola por acreditar que meu rosto te ilumina também, meu verdadeiro bem. Mas sou uma tola feliz, porque mesmo assim não me deixas... me iludes, e assim vai ser, até o fim.
Por isso então, quero te fazer um pedido...
Sonhe por mim. Meus sonhos não me agradam mais, e te assustam também. Sonhe por mim, e saberei que estás comigo pra eternidade, enfim.



(Obrigada. Por tudo!)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

04/03/10.

O garoto tinha mãe.
Mas não sabia o que era o sol.
Um dia, ele teve um pai.
Mas nunca teve o prazer de ver a noite.
Tinha também uma casa grande.
Mas nunca apreciou um livro. Uma moça apreciara por ele. Moça que, se você olhar bem, dependendo do seu ponto de vista, poderia ser linda. Mais que linda, deslumbrante. E isso era algo que o nosso garoto, que nunca viu nada, pôde enxergar. Ele, e somente ele.
"Linda," dizia ele. "Quero você sempre ao meu lado."
Então, talvez com a ajuda de seu amor (ou não), ele conseguiu ver o sol e tudo mais. Mas seu amor se foi. Se ele queria ver o resto do mundo, não poderia mais vê-la.
Ele viu sua mãe somente pouco antes de sua morte.
Ele viu o sol, e o mesmo machucou seus olhos recém abertos.
Não viu seu pai. Tarde demais. Já estava em outro mundo...
Viu que a noite de nada lhe serviria. Ela só o faria voltar para a escuridão na qual já viveu por anos.
Viu quão grande era sua casa, e sentiu-se mais sozinho que nunca.
Leu todos os livros que sua capacidade permitia.Mas enxergar a vida e o mundo só o fez querer seu amor de novo. Preferia vê-la e ouví-la do que ao resto do mundo.


E, por ela... Ele perdeu tudo de novo...

sábado, 3 de abril de 2010

Um recado para meu bem.

E onde foi parar o vento que me trouxe você?
E onde foi parar a vida que poderiamos ter?

Faz falta, mais que isso, dói saber que não o sinto. Sei que nunca mediste as tuas palavras, e nem te culpo por isso: A verdade é que nunca estivemos certos, nem por um segundo. [...] Até hoje, não entendo porque chegamos ao fim. Nem mesmo sei porque começamos... E não te peço mais explicação, porque, ao contrário de mim, você não procura uma resposta.
Já disse que te quero feliz? Te quero casado com a mulher perfeita, com dos filhos lindos, e com o coração batendo forte. [...] Mas apesar de cada lágrima que continuo a derramar, eu te garanto: Não me arrependerei. Nem em um milhão de anos, não me arrependerei.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Carta para meu bem.

Transpareço o que você pede para que eu transpareça. Não sei se é o que você quer, mas é o que você pede. Depois você pergunta aonde (ou com quem) eu aprendi a ser tão assim, sendo que é estupidamente obvio que foi com você.
Consigo ser insignificante até tendo pena. Consigo ser fria até com minhas pseudo-feridas, que eu sei, eu sei, sei sim, vão cicatrizar. Mas as marcas na pele irão ficar, para provar que um dia eu realmente tive esses machucados, as quedas da vida que me trouxeram decepções.
Flores não muito coloridas (como essas, se você me entende) brotam em minha mente após 15 minutos sem você. Após duas horas, só me restam memórias. Sei que nenhuma dessas cores te chamam a atenção, mas são as flores que me deixam mais realizada. Parece que ao chegarem em ti elas são colhidas, e não é por você, nem por ninguém próximo a nós, porque elas simplesmente somem de minha vista.
Resumindo: Eu odeio a sinfonia das tuas palavras em minha mente; o fato de ter se tornado comum encontrar teu cheiro em minhas roupas; as desculpas suaves que temos para contato; tuas manias esquisitas; tuas perguntas estupidas de respostas obvias, que só você não quer enxergar. Enfim, enfim, enfim... passaria o dia listando a desgraça que você consegue ser. Não vou listar o que gosto (amo) em você, porque eu passaria bem mais que um dia escrevendo. Falo de anos casuais, que se tornaram eternos na minha vida. Toda a falta de diálogo, de confiança, de lágrimas e demonstração de carinho nos deixou sem nada, mas com nós mesmos. Agora, eu me torno você, e você se torna um nada. Mas vamos assumir, eu tenho o dom para seguir teus passos, sou fraca o suficiente para isso.

"Fique.
Não me deixe.
As estrelas podem esperar o seu sinal.
Não acene agora.
Lá em cima do mundo, tão alto..."

terça-feira, 23 de março de 2010

Is it any wonder!?

"Oh, these days
After all the misery made,
Is it any wonder that I fell afraid?
Is it any wonder that I feel betrayed?"

terça-feira, 16 de março de 2010

Quando ("originalmente" titulado por Ornie A.)

Quando uma porta se fecha, outra se abre
Quando um grande amor desaparece, outro aparece
Quando uma alegria termina, outra começa
Quando uma amizade floresce, outra perece
Quando um olha diferente, o outro sente
Quando um morre, outro vive
Quando eu precisava de você, outro estava lá
Se eu deixar de te amar, é porque vai acabar.



(De Ornie e K.)

segunda-feira, 15 de março de 2010

"You are the one who lasts..."

No sonho, haviamos tido uma longa, looooooooooonga conversa.
Não, não nos entendemos. Sinceramente, acredito que isso é algo que nossa "moccinha-sou-toda-correta" não vai permitir que aconteça. Por tanto tempo, eu estive contra ela e ao lado dele... Então, quando foi minha vez de precisar de sua ajuda, ele me virou as costas, junto com ela.
Bom, vamos voltar ao sonho...
Meu anjo estava triste. Chateado. Infeliz. "E aí, o que a gente faz agora?" , Ele me perguntava desesperadamente. "Eu não sei," eu dizia friamente. Estava mais chateada que ele, e isso era uma certeza.
Então... de repente, e inesperadamente meu anjo disse..."You are the only one who lasts..."
E eu acordei. Porque eu quis.

Foi só um sonho. Há alguns meses atrás, eu torceria muito para que fosse verdade, mas hoje não. Hoje, eu nem ligo. Hoje sou feliz, hoje sou decidida, hoje sou sou mais interessada em mim mesma...

sábado, 13 de março de 2010

08/03/10

Então,
ela finalmente sente que será libertado.
Todo este tempo, o garoto inicial se encontrava preso em tudo e todos, se encontrava cheio de finais tristes e iniciativas indescentes. Ouve vozes, conhece-as. Mas nao reconhece.
Dançou por tanto tempo, e finalmente encontrou seu rítmo longe de seu passado, então, ele finalmente sentiu que estava. E agora? Agora já não tinha mais certeza de nada, se queria tudo de volta, ou se só queria seguir.
Chegou a apelar à Deus,
"Permita-me seguir em frente, meu Deus. Não me deixe cair no esquecimento. Amém."
Todas as noites, tremia.
Todas as noites, chorava.
Todas as noites, respira.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Atualmente, "sem valor"

E esses meus amores,
que hoje não agrado mais?
Justiça seja feita, esqueço jamais,
porém me machucam, malditas faícas, malditos ardores.

Cada um para seu lado,
já que não sei me expressar.
Cada um com seu fado,
sempre será meu pesar.

Ah, coisinha complicada,
de nome indefinido
se pudesse ser achada,
seria meu infinito.

Mas um dia sei que vou achar
nesse pequeno interior,
aquilo que não mostra o exterior,
aquilo que você vai perceber,
que é a mim que deve dar. :)


(D...)

quinta-feira, 11 de março de 2010

Uma história pra um menino cego com passos largos.

Ah, cego é você que se deixou levar por passos curtos e risos falsos.
Cego foi você ao negar a verdade. A que sempre esteve explicita, que certo alguém a espalhava aos ventos, ventos fortes e persuasivos... Mas o cego foi forte e imparcial.
E quando passou a enxergar, difícil foi para se adaptar, entender e aceitar. Identificar o motivo de sua súbita visão foi a única coisa fácil deste trágico dia: Só podia ser um, somente um, nunca outro. Somente esse.
Uma farsa. Mas não uma das minhas... uma farsa qualquer, só uma mentira mal contada.


(Para um menino cego com passos largos.)

terça-feira, 9 de março de 2010

O vento soprou cedo demais, demais.

"...Eu não quero isso pra mim. O que eu quero são minhas teorias, o que eu digo ter, e o que diz ser meu. Acredite, não é para soar ofensivo. Se soar...só posso pedir desculpas. Infelizmente, é o máximo que posso fazer: Me desculpar por cuspir a verdade involuntariamente.
E cá está a segunda farsa de novo. E dessa vez, eu nem falava dela. Mas bastou citar 'desculpar' e 'cuspir a verdade' pra lembrar."



segunda-feira, 8 de março de 2010

"...O que mais me toca são as respostas que tens pras minhas perguntas, e quando me pedes com o olhar pra que eu diga que eu te amo. E sabe, eu até disse.
Talvez baixinho, e só você tenha escutado.
Ou talvez eu tenha gritado e agora todos sabem a verdade.
Não.Acho que foi tudo na minha mente, absolutamente tudo..."



(Homenagem pra Katarina-sabe-quem)

domingo, 7 de março de 2010

Tudo muda.



Forças opostas, quando aparentemente unidas desiludem no fim.
Forças iguais, quando fielmente unidas, separam-se com dor.

Distancias quando chegam repentinamente assustam.
Aproximações, quando almejadas porém inesperadas, surpreendem.

Medos, quando aparentes, tornam-se banais.
Aparencias, quando ocultas por conteúdo, de nada valem.

Tudo muda.Promessas são quebradas e destinos desfeitos.Laços viram nós, filmes ficam só no cinema e novelas na TV.

O escuro, quando chegar, vai sempre assustar.
O clarão sempre irá doer nos olhos quando chegar sem ser esperado, mas sempre vai aliviar.

Saudades, quando de pessoas que você não deveria sentir (ou não), te fazem chorar. Vozes, quando muito altas vão te incomodar.

Tudo muda.O telefona para de tocar, os dois param de falar e eu...ah...eu te perco devagar...

sábado, 6 de março de 2010

L. ♥

Um dia comum na vida de Honório, a lua estava linda no céu, e várias estrelinhas brilhavam. Estava todo arrumado e engomado, pois iria para um baile, perto de sua casa, que começaria em alguns instantes.
Honório saiu de sua casa mandando beijos para todas os "bibelôs" que passavam e sorria para todo o bairro. Entre esses sorrisos, beijos e alguns tropeções, ele achou uma bolsa-carteira, muito bonita, com pedras brilhantes cravadas no fecho. Aparentava estar velha, e ele tinha a impressão de já ter visto essa carteira em algum lugar.
Quando percebeu que a carteira era familiar, juntou, e abriu. Honório parou de andar .De falar. De mandar beijos. Seu coração parou e arespiração falhou. - Luiza...- Ele falou, suavemente. Havia uma foto na carteira. Uma foto de sua amada Ana Luiza. Uma foto antiga. Honório logo desistiu de ir ao baile para encontrar a dona da carteira. Perguntava a todos se a conheciam, se sabiam onde ela morava, onde ela estava no momento. Procurou, procurou, procurou, cansou e desistiu. iria mesmo pro baile encher a cara. Mas com a carteira na mão.

Chegando ao baile, lá estava a dona da carteira, na porta. - Oh, você não sabe o quanto procurei por essa carteira! - Disse Luiza, sem o reconhecer. E com um olhar apaixonado, Honório disse: - E você nem sabe o quanto procurei por você...-

 
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