quarta-feira, 24 de novembro de 2010

17/05/10.

Talvez eu não possa tocar o céu,

mas nada mais pode me tocar.

Tudo o que foi feito, agora eu sei que foi feito por algum motivo.
Tudo está interligado, mesmo que de um modo indireto.

Talvez eu não possa vê-la,
mas ninguém mais pode.

E as rosas esqueceram-se dos espinhos,
abraçando-se forte, ouvindo a chuva, somente a chuva.

Talvez eu não possa me amar,
mas você me ama por nós duas.

E assim uma corda se fez, se fez bem, se fez necessária,
porque tenho que te agradecer de alguma maneira.

Porque você é sim uma das grandes realidades da minha vida.


(Pra alguém melhor que eu, em todos os aspectos.)

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