sábado, 26 de junho de 2010

Vícios

Então vamos finalmente falar de vícios. Dos meus.

Tenho muitos muitos muitos vícios, e um dia desses me livrei de um bem conhecido, qual nao citarei. Mas vamos supor que seja o cigarro, o meu cigarro.

Cigarro deve ser um dos piores vícios existentes, porque ele não só te afeta, como a todos ao seu redor. Ah, e é ruim. Da feita que você descobre o que é um cigarro, você não quer mais deixar. Nunca mais. E aí vem seus amigos, as pessoas que realmente ligam pra você "Deixa disso, deixa disso. Te faz mal! Olha que mal! Daqui a pouco não tem volta..."

E um dia, eu descobri o chiclete (ou seja, a cura para tal vicio que fingi ser o cigarro). E aos poucos, conciliei os dois. Até que consegui largar o tal cigarro e me acostumar ao chiclete.

E voltando a falar de vicios no geral: todos os eles, podem ser deixados, mas vão deixar uma marquinha.E ai está meu ponto:

Consegui deixar o cigarro, abandonei mesmo. Mas agora tenho um edema pulmonar, que carregarei sempre... e que nunca me deixará esquecer.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Uma questão sobre letras e lágrimas.

Questão:


A cada letra perdida, milhões de lágrimas as seguem.
A cada letra que tenho que abandonar sem lágrimas, um milhão de dúvidas a seguem. Uma delas é minha: "Foi mesmo uma escolha? E, se é que foi, foi a certa?" E então, uma letra que acha que não se perdeu me diz secretamente: "E quando foi que você fez escolhas certas? Desde que eu sou o eu que você conhece, você é o você que eu conheço. O você de escolhas erradas."
E como sempre, me faz pensar.
Querer e não querer em contexto absoluto.
Sonhar sem nem lembrar na manhã seguinte.
Perder pra ganhar.
Sentir repulsa de mim mesma.

"Você não pensou que fosse tão diferente de mim assim...pensou?"

A mesma letra repete, mas dessa vez com um olhar indecifrável. O mesmo olhar que se perdeu, que se teve de abandonar.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Um bom cumplice, você.

- Onde está nossa vitima? - Pergunta o cumplice a assassina.

- Eu..eu a matei. - Respondeu a menina, com um belo sorriso no rosto e lágrimas nos olhos.

E essa foi minha tentativa de suicidio, que se descobriu mal sucedida.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Algo dito, pt. 1

"Tava esperando. Tava te esperando ir embora, e tava demorando. Tava até gostando, tava acostumado. Tava contando pra todo mundo, e mais um pouco a cidade inteira saberia que agora não era mais segredo, que agora era sério, papo sério, era lance sério, era nosso.

AH, EU ESQUECI: ERA.

'Agora não é mais', como você costuma dizer, nao é, bem querer? Você tá me largando, tá me abandonando, tá me deixando, por uma INCERTEZA? A MAIOR DA TUA VIDA? i-na-cei-tá-vel.
E eu tenho certeza que pelo menos metade dos teus amigos concordam comigo, gostam mais de uma incerteza como eu, do que de uma incerteza como esse outra que estás indo amar ai. Incerteza besta, dessas de um dois meses.

E o incrivel, é que eu ainda me pego me perguntando 'Por que ela tá me deixando mesmo? AH TÁ, tem outro (ou outra!) na vida dela.' Você mentiu pra mim. Disse que me amava, que não conseguia mais me odiar, que te amor por mim era maior que teu amor por ele... MENTIRA, TUDO MENTIRA. Bem contadas, porque eu acreditei piamente. Mas obrigada. Por me curar dessa obcessão por você. Muito obrigada, bem querer.

Você me ama, vai descobrir. Descobre sozinha, e me procura de novo. Vem, e me ama de novo, mas dessa vez de verdade. E eu vou te odiar, vou te jogar no chão, vou te fazer comer do que eu comi, vou te deixar doente dessa vez, vou te fazer chorar como nunca chorastes, vou te fazer me entender...como achas que entende."


Mas é que você...você, meu bem querer...foi você quem me amou tarde demais. Quem me amou fora de hora, de rumo, de orbita, contra as leis do universo. e você mesmo me disse isso, você mesmo me disse. Você mesmo me disse que eu era especial, e eu nem era. Você quem me enganou. E você já me odeia, já estou aos seus pés, já comi do que tu comestes, já estou doente como toda a humanidade, já chorei loucamente, e você já me disse que eu te entendo como nunca entendi. Obrigada. Por tudo!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Uma carta para minha vítima.

Então...vamos debater. Com quem? Eu comigo mesma, eu sobre nós duas, comigo mesma, sobre nós duas.

Mas acho que não posso fazer isso, por que dói tanto... ao contrário de você, sem muitas outras preocupações além do "nós" decadente, eu ainda tinha muitos outros "nós" decadentes pra encarar, e muitas outras idas e vindas pra superar. E se então eu já achava isso, se você tivesse visto o que eu enfrentei você teria me abraçado apertadinho. E dependendo do dia, eu teria abraçado de volta.
Porque meu amor por ti se tornou de dias depois que eu vi que estavas feliz sem mim, e eu estava agonizante. Cada dia que passava, era um aperto maior no peito, como o que sinto hoje e agora.
Esses dias, já me acostumei. É algo frequente. É algo que eu acho que já dá pra viver com.
Mas então, eu nem sei te dizer quando foi que eu disse: "ah, perdi ela. pra sempre. sempre sempre sempre."
Mas, chuto que foi quando eu comecei a sonhar contigo. E é por isso que eu não gosto de falar de você, porque falando de você, eu sonho. E sonhar me atrapalha a dormir, principalmente os sonhos contigo. No geral, nos meus sonhos você é uma péssima pessoa. Você me machuca, como já machucava te ver feliz todos os dias. Mas, por algum motivo, me abraça. E nesse abraço, eu sinto o cheiro do seu hidratante de morango que até hoje nao consegui esquecer. Não consigo esquecer também o som da sua risada. Nem como você fica vermelha quando tá com raiva. Nem como você pulava bonitinho. Nem o quanto eu te amava. Aliás, amava não. Sou covarde, não hipócrita. Eu te amo, eu te amo muito, e eu te amo tanto que eu choro toda vez que sonho com você. Choro escondida, porque ninguém pode saber né? Eu tenho que manter a imagem de quem vive bem sem você, porque eu tava te enganando bem, te deixando bem também...
Mas no fim, você ficou com o melhor. E eu, fiquei com qualquer coisa não importante, porque só importava você.
A conclusão que eu chego é de que... Muita gente reclama: "confia em mim, confia." Mas eu não consigo, porque eu descobri que só confio em você. E que, até hoje ainda és a pessoa que me conhece melhor. E agora já tem muitas outras pessoas (entendeu?) que me conhecem bem... Mas você me conhece melhor.
Mas eu sempre imagino, que daqui à sei lá quantos milhões de anos, eu vou te encontrar em algum lugar, e você vai estar casadinha e com uma filha que vai ser a sua cara. Ou um menino, com um nome peculiar. E vamos nos falar. Pelo menos, nos falar.
E nesse dia, eu estarei pronta pra dizer: "Eu consegui ser mais covarde que ele ao te deixar ir. E, depois de então, descobri que sou sim, mais covarde. E que sou o pior tipo de covarde que existe, e que isso nunca vai mudar. Mas eu te amo, e te quero feliz. Mas eu sou ruim, intragável... e não mereço tal pessoa ao meu lado.Me desculpa, não por qualquer outra coisa, mas por ser covarde. Só por ser covarde."
E você...vai sorrir. Ao menos vai sorrir.



 
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