quarta-feira, 28 de abril de 2010
Confiança e medo.
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sexta-feira, 23 de abril de 2010
reformular, reformatar, requalquercoisa.
Podia ter sido tudo o que você disse que não seria.
Postado por K. às 19:10 0 comentários
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Uma carta para meu verdadeiro bem.
Você é linda. Devias saber disso...
Postado por K. às 15:56 1 comentários
sexta-feira, 9 de abril de 2010
04/03/10.
O garoto tinha mãe.
Mas não sabia o que era o sol.
Um dia, ele teve um pai.
Mas nunca teve o prazer de ver a noite.
Tinha também uma casa grande.
Mas nunca apreciou um livro. Uma moça apreciara por ele. Moça que, se você olhar bem, dependendo do seu ponto de vista, poderia ser linda. Mais que linda, deslumbrante. E isso era algo que o nosso garoto, que nunca viu nada, pôde enxergar. Ele, e somente ele.
"Linda," dizia ele. "Quero você sempre ao meu lado."
Então, talvez com a ajuda de seu amor (ou não), ele conseguiu ver o sol e tudo mais. Mas seu amor se foi. Se ele queria ver o resto do mundo, não poderia mais vê-la.
Ele viu sua mãe somente pouco antes de sua morte.
Ele viu o sol, e o mesmo machucou seus olhos recém abertos.
Não viu seu pai. Tarde demais. Já estava em outro mundo...
Viu que a noite de nada lhe serviria. Ela só o faria voltar para a escuridão na qual já viveu por anos.
Viu quão grande era sua casa, e sentiu-se mais sozinho que nunca.
Leu todos os livros que sua capacidade permitia.Mas enxergar a vida e o mundo só o fez querer seu amor de novo. Preferia vê-la e ouví-la do que ao resto do mundo.
E, por ela... Ele perdeu tudo de novo...
Postado por K. às 20:55 0 comentários
sábado, 3 de abril de 2010
Um recado para meu bem.
E onde foi parar o vento que me trouxe você?
E onde foi parar a vida que poderiamos ter?
Faz falta, mais que isso, dói saber que não o sinto. Sei que nunca mediste as tuas palavras, e nem te culpo por isso: A verdade é que nunca estivemos certos, nem por um segundo. [...] Até hoje, não entendo porque chegamos ao fim. Nem mesmo sei porque começamos... E não te peço mais explicação, porque, ao contrário de mim, você não procura uma resposta.
Já disse que te quero feliz? Te quero casado com a mulher perfeita, com dos filhos lindos, e com o coração batendo forte. [...] Mas apesar de cada lágrima que continuo a derramar, eu te garanto: Não me arrependerei. Nem em um milhão de anos, não me arrependerei.
Postado por K. às 20:18 0 comentários
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Carta para meu bem.
Transpareço o que você pede para que eu transpareça. Não sei se é o que você quer, mas é o que você pede. Depois você pergunta aonde (ou com quem) eu aprendi a ser tão assim, sendo que é estupidamente obvio que foi com você.
Consigo ser insignificante até tendo pena. Consigo ser fria até com minhas pseudo-feridas, que eu sei, eu sei, sei sim, vão cicatrizar. Mas as marcas na pele irão ficar, para provar que um dia eu realmente tive esses machucados, as quedas da vida que me trouxeram decepções.
Flores não muito coloridas (como essas, se você me entende) brotam em minha mente após 15 minutos sem você. Após duas horas, só me restam memórias. Sei que nenhuma dessas cores te chamam a atenção, mas são as flores que me deixam mais realizada. Parece que ao chegarem em ti elas são colhidas, e não é por você, nem por ninguém próximo a nós, porque elas simplesmente somem de minha vista.
Resumindo: Eu odeio a sinfonia das tuas palavras em minha mente; o fato de ter se tornado comum encontrar teu cheiro em minhas roupas; as desculpas suaves que temos para contato; tuas manias esquisitas; tuas perguntas estupidas de respostas obvias, que só você não quer enxergar. Enfim, enfim, enfim... passaria o dia listando a desgraça que você consegue ser. Não vou listar o que gosto (amo) em você, porque eu passaria bem mais que um dia escrevendo. Falo de anos casuais, que se tornaram eternos na minha vida. Toda a falta de diálogo, de confiança, de lágrimas e demonstração de carinho nos deixou sem nada, mas com nós mesmos. Agora, eu me torno você, e você se torna um nada. Mas vamos assumir, eu tenho o dom para seguir teus passos, sou fraca o suficiente para isso.
"Fique.
Não me deixe.
As estrelas podem esperar o seu sinal.
Não acene agora.
Lá em cima do mundo, tão alto..."
Postado por K. às 12:03 0 comentários