quarta-feira, 28 de abril de 2010

Confiança e medo.

Confiança.

Eu, de verdade, me assusto com essa palavra, pelo fato de que tenho por qualquer um até (ou não) o momento em que sou traída. Confiar pra mim é fácil, não sinta-se lisongeado por isso.

Medo.


Eu tenho as vezes, por vários motivos. Tenho medo por ti, mas nunca de ti. Tenho até medo contigo. E espero ter sempre, espero sentir tuas dores sempre.

E eu já te disse o quanto é bom te ter por perto? Devo ter dito, apesar de achar que algo te impediu de ouvir, e não negue. Não negue porque isso seria hipocrisia, já que sabes que isso é um fato.
Ah, e eu odeio te perder. Ou melhor, odeio quando te perco. Talvez nem sintas tanto isso, mas eu sinto. E nem é bom sentir, principalmente quando é só o vento que fica comigo.
Melhor é sentir teu afeto, com coisas pequenas. E isso é um mega fato. Ver vaga (até mesmo no teu coração), ver sorrisos, ouvir tua risada e piadas sem graça.

Ah, quer saber?
O fato maior é que eu te amo.


(pra você, que durante muitos dias, me fazia sentar ao seu lado. K.)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

reformular, reformatar, requalquercoisa.

Podia ter sido tudo o que você disse que não seria.

Podia.

Agora? Agora não vai ser mais. Vai ser tudo diferente, de um modo que eu não queria que fosse. Mas é a vida, e temos que aceitá-la. Ah, que frase. Alguém uma vez me disse que é a típica frase de uma pessoa infeliz. Mas sabe, eu passei a dizê-la a partir do momento em que tudo no meu "mundinho-paralelo-quase-inexistente" começou a dar errado. Ou pelo menos quando eu (finalmente) percebi que tudo nele sempre foi errado. E eu me matando pelo seu perdão.
Mas o fato é que eu preciso dessa dor sagrada, desse sofrimento, desse fim de mundo paralelo. Preciso também que você pelo menos assuma que mais distante que isso não seria possível.
Como sempre desconfiamos, é somente, tão somente pelo acaso que estamos unidos. Desculpa se te fiz pensar que havia outro motivo, mas o fato é que eu realmente gostava de crer nisso. Mas certas atitudes tornam as pessoas descrentes. Pelo menos as suas sempre vão torná-lo incompreensível, insensível, e qualquer outro adjetivo que te defina (ou defina a imagem que você tenta passar) bem.
Mas ainda assim, sempre vai ter aquilo que me agrada em ti. Apesar de serem poucas as coisas, são fortes, como por exemplo o modo que me fazes rir; ou então as palavras doces que me falas mesmo sem me amar. Sei que elas são sinceras apesar de tudo. E minha confiança em ti não muda, porque sou teimosa.
Mas isso não quer dizer que tá tudo bem com a gente. Até mesmo porque não tá, certo? Porque nós... mudamos as posições. Agora eu sou o que costumava ser você, e você é o que costumava ser eu. E eu decidi: não vou te cobrar mais nada. Você que me dê as atitudes que acha que eu mereço. E, escrevendo isso, minha intenção não é te tocar. Minha intenção é exatamente o contrário... Queria que você notasse o valor que você tem, pelo menos pra mim, mas que também sei que não é algo recíproco.
Ah, e eu te amo. Mas ainda não tenho certeza se te espero.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Uma carta para meu verdadeiro bem.

Você é linda. Devias saber disso...

Linda como... Como umas flores de cor clara que uma vez vi. Não sei o nome delas, nem lembro o formato, mas da cor eu lembro bem. Eram rosa bebê. Ah, e o teu cabelo então? Teu cabelo é tão... suave, quase posso sentí-lo. Aposto que seu cheiro é tão bom quanto o restante da sua essência.
Ah... sua essência... Tuas palavras e minhas tristezas poderiam formar um casal, daqueles que um dia desses eu vi no cinema: Conturbado e de amor intenso.
Emociona, cativa, intriga.
Teu rosto me ilumina a cada dia, e me faz seguir em frente. Por você, pra te ver, ainda estou viva. Talvez você não sinta minha falta assim. Talvez eu seja tola por acreditar que meu rosto te ilumina também, meu verdadeiro bem. Mas sou uma tola feliz, porque mesmo assim não me deixas... me iludes, e assim vai ser, até o fim.
Por isso então, quero te fazer um pedido...
Sonhe por mim. Meus sonhos não me agradam mais, e te assustam também. Sonhe por mim, e saberei que estás comigo pra eternidade, enfim.



(Obrigada. Por tudo!)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

04/03/10.

O garoto tinha mãe.
Mas não sabia o que era o sol.
Um dia, ele teve um pai.
Mas nunca teve o prazer de ver a noite.
Tinha também uma casa grande.
Mas nunca apreciou um livro. Uma moça apreciara por ele. Moça que, se você olhar bem, dependendo do seu ponto de vista, poderia ser linda. Mais que linda, deslumbrante. E isso era algo que o nosso garoto, que nunca viu nada, pôde enxergar. Ele, e somente ele.
"Linda," dizia ele. "Quero você sempre ao meu lado."
Então, talvez com a ajuda de seu amor (ou não), ele conseguiu ver o sol e tudo mais. Mas seu amor se foi. Se ele queria ver o resto do mundo, não poderia mais vê-la.
Ele viu sua mãe somente pouco antes de sua morte.
Ele viu o sol, e o mesmo machucou seus olhos recém abertos.
Não viu seu pai. Tarde demais. Já estava em outro mundo...
Viu que a noite de nada lhe serviria. Ela só o faria voltar para a escuridão na qual já viveu por anos.
Viu quão grande era sua casa, e sentiu-se mais sozinho que nunca.
Leu todos os livros que sua capacidade permitia.Mas enxergar a vida e o mundo só o fez querer seu amor de novo. Preferia vê-la e ouví-la do que ao resto do mundo.


E, por ela... Ele perdeu tudo de novo...

sábado, 3 de abril de 2010

Um recado para meu bem.

E onde foi parar o vento que me trouxe você?
E onde foi parar a vida que poderiamos ter?

Faz falta, mais que isso, dói saber que não o sinto. Sei que nunca mediste as tuas palavras, e nem te culpo por isso: A verdade é que nunca estivemos certos, nem por um segundo. [...] Até hoje, não entendo porque chegamos ao fim. Nem mesmo sei porque começamos... E não te peço mais explicação, porque, ao contrário de mim, você não procura uma resposta.
Já disse que te quero feliz? Te quero casado com a mulher perfeita, com dos filhos lindos, e com o coração batendo forte. [...] Mas apesar de cada lágrima que continuo a derramar, eu te garanto: Não me arrependerei. Nem em um milhão de anos, não me arrependerei.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Carta para meu bem.

Transpareço o que você pede para que eu transpareça. Não sei se é o que você quer, mas é o que você pede. Depois você pergunta aonde (ou com quem) eu aprendi a ser tão assim, sendo que é estupidamente obvio que foi com você.
Consigo ser insignificante até tendo pena. Consigo ser fria até com minhas pseudo-feridas, que eu sei, eu sei, sei sim, vão cicatrizar. Mas as marcas na pele irão ficar, para provar que um dia eu realmente tive esses machucados, as quedas da vida que me trouxeram decepções.
Flores não muito coloridas (como essas, se você me entende) brotam em minha mente após 15 minutos sem você. Após duas horas, só me restam memórias. Sei que nenhuma dessas cores te chamam a atenção, mas são as flores que me deixam mais realizada. Parece que ao chegarem em ti elas são colhidas, e não é por você, nem por ninguém próximo a nós, porque elas simplesmente somem de minha vista.
Resumindo: Eu odeio a sinfonia das tuas palavras em minha mente; o fato de ter se tornado comum encontrar teu cheiro em minhas roupas; as desculpas suaves que temos para contato; tuas manias esquisitas; tuas perguntas estupidas de respostas obvias, que só você não quer enxergar. Enfim, enfim, enfim... passaria o dia listando a desgraça que você consegue ser. Não vou listar o que gosto (amo) em você, porque eu passaria bem mais que um dia escrevendo. Falo de anos casuais, que se tornaram eternos na minha vida. Toda a falta de diálogo, de confiança, de lágrimas e demonstração de carinho nos deixou sem nada, mas com nós mesmos. Agora, eu me torno você, e você se torna um nada. Mas vamos assumir, eu tenho o dom para seguir teus passos, sou fraca o suficiente para isso.

"Fique.
Não me deixe.
As estrelas podem esperar o seu sinal.
Não acene agora.
Lá em cima do mundo, tão alto..."

 
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