All these years later and it's killing me, your broken records and words.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Protect me from what I want
Eu sempre disse que te amava como Romeu amava Julieta, e quando me respondiam algo como “Mas, Julieta também amava Romeo.” Talvez, eles tenham razão... Mas eu não me importo, eu não ligo. Eu só quero que você saiba que, eu te amo, muito mesmo, nunca te amei tanto assim E, quando as pessoas dizem que eu não posso ser movido a alguém, elas falam besteira, porque elas não entendem que se você não existisse bom... Eu provavelmente não existiria, as pessoas não entendem, é todos são tolos.
E, eu não preciso que você me ame, eu só quero que você saiba que você não é só uma amiga pra mim, você é tudo o que eu procurei, e o que eu sempre procurei foi alguém que me entendesse, alguém que eu não poderia ter. Eu não sei você é um pequeno erro, ou um grande acerto. Na cabeça de quem você ama bom... Pra ele você só é “Mais uma”. Porém, pra você é diferente das outras (e de qualquer uma.) não sei, você é especial, e não estou pedindo seu amor, nem nada, só continue lendo. Eu sei que viramos muito amigos, e que é errado eu te amar desta forma, eu não queria isso, mas é inevitável. Você é a melhor coisa que me aconteceu até hoje, você é única. Você é tudo que me faria (e faz) feliz.
Eu não quero te culpar, mas se você parar de respirar, eu também irei. Se você quiser me matar, só para se sentir melhor, eu deixarei. Isso não é uma carta de amor, nem uma proposta, eu só quero que você saiba.
(Prometo que vou aprender a cuidar de ti, e a aceitar cada pedaço teu.)
Postado por K. às 19:27 0 comentários
Marcadores: autoria alheia
domingo, 31 de julho de 2011
"So tell me, its good to be back?"
Esses dias, tenho estado estranha.
Porque eu sou forte. Mais que antes, e mais que ontem.
E um dia ela enjoa.
Postado por K. às 19:21 0 comentários
segunda-feira, 20 de junho de 2011
I'de give you anything, all the stars above
eu sei que eu não liguei, não me importei, não dei atenção.
Postado por K. às 16:40 0 comentários
terça-feira, 24 de maio de 2011
Descobri que eu não posso lidar com os conflitos alheios que querem que eu entre quando eu estou proibida, que todo mundo sabe da minha vida.
Postado por K. às 16:24 0 comentários
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Então, caro melhor amigo.
"Não sei que droga que eu preciso fazer, não sei qual é a minha função. Tenho medo de saber, queria que fosse tudo mais simples. Sinto que ninguém no mundo pode suprir o que eu preciso, só você. Queria saber porque vem esse frio, a sensação de pânico, desespero, toda vez que eu encaro a realidade. Só queria que toda essa merda acabasse, só isso. Que eu pudesse estar no meu devido lugar de antes, me queixando que não acontece nada comigo, que a vida é muito chata, parece que eu apertei muito forte o botão de desgraça/emoção mode on. Mas que merda, por que tudo tem que girar em torno de você? Por que tem que ter uma história? Por que cada detalhe tem que lembrar você? Por que dói tanto ver qualquer pessoa te abraçar? Eu já teria me matado se não fosse tão forte.
Postado por K. às 19:22 0 comentários
Marcadores: autoria alheia, minhas cartas não entregues
domingo, 22 de maio de 2011
Vai.
Quer ir? Vai. Eu não vou segurar. Uma coisa que não dá certo é segurar uma pessoa contra a vontade, apelar pro lado emocional. De um jeito ou de outro isso vira contra a gente mais tarde: não fui porque você não deixou, ou: não fui porque você chorou. Sabe, existem umas harmonias em que é bom a gente não mexer. Estraga a música. Tem a hora dos violinos e tem a hora dos tambores.
Eu compreendo, compreendo perfeitamente. Olha, e até admito: você muda pra melhor. Fora de brincadeira, acho mesmo. Eu sei das minhas limitações, pensei muito nisso quando tava tentando te entender. É, é um defeito meu, considerar as pessoas em primeiro lugar. Concordo. Mas não tem mais jeito, eu sou assim. Paciência.
Sabe por que eu digo que você muda pra melhor? Ele faz tanta coisa melhor do que eu! Verdade. Tanta coisa que eu não aprendi por falta de tempo, de oportunidade - ora, pra que ficar me justificando? Não aprendi por falta de jeito, de talento, essa é que é a verdade. Eu sei ver as qualidades de uma pessoa, mesmo quando é um homem que vai roubar minha namorada. Roubar não: ganhar.
Compara. Ele dança muito bem, até chama a atenção. Campeão de natação, anda de bicicleta como um acrobata de circo, é bom de moto, sabe atirar, é fera no volante, caça e acha, monta a cavalo, mete o braço, pesca, veleja, mergulha... Não tem companhia melhor.
Eu danço mal, você sabe. Não consegui ultrapassar aquela fronteira larga entre a timidez e a ousadia, entre a discrição e o exibicionismo, que separa o mau e o bom bailarinos. Nunca fui muito além daquela fase em que uma amiga compadecida precisava sussurrar no meu ouvido: dois pra lá, dois pra cá.
Atravessar uma piscina eu atravesso, uma vez, duas talvez, mas três? Menino de cidade, e modesto, não tive córrego nem piscina. É com olhos invejosos que eu o vejo na água, afiado como se tivesse escamas.
Moto? Meu Deus, quem sou eu. Pra ser bom nisso é preciso ter aquele ar de quem vai passar roncando na frente ou por cima de todo mundo - e esse ar ele tem.
O jeito como ele dirige um carro é humilhante. Já viajei com ele, encolhido e maravilhado. Você conhece o jeitão, essa coisa da velocidade. Não vou ter nunca aquela noção de tempo, a decisão, o domínio que ele tem. Cada um na sua. Eu troquei a volúpia de chegar rapidinho pelo prazer de estar a caminho. No amor também.
Aí é que eu tou perdido mesmo, no capítulo da coragem. Ele faz e acontece, já vi. Mas eu? Quantas vezes já levei desaforo pra casa. Levei e levo. Se um cachorro late pra mim na rua, vou lá e mordo ele? Eu não. Mudo de calçada.
Vai.
Olha, não quero dizer que o que eu vou falar agora tenha importância pra você, que possa ter influído na sua decisão, mas ele tem mais dinheiro também, você sabe. Ele tem até, sabe?, aquele ar corajoso dos ricos, aquela confiança de entrar nos lugares. Eu não. Muito cristal me intimida. Os meus lugares são uns escondidos onde o garçom é amigo, o dono me confessa segredos, o cozinheiro acena lá do quadradinho e me reserva o melhor naco. É mais caloroso, mas não compensa o brilho, de jeito nenhum.
Ele é moderno, decidido. Num restaurante não te oferece primeiro a cadeira, não observa se você tá servida, não oferece mais vinho. Combina, não é?, com um tipo de feminismo. A mulher que se sente, peça o que quiser, sirva-se, chame o garçom quando precisar. Também não procura saber se você tá satisfeita. Eu sei que é assim que se usa agora. Até no amor. Já eu sou meio antigo, ultrapassado, gosto de umas cortesias.
Também não vou dizer que ele é melhor do que eu em tudo. Isso não. Eu sei por exemplo uns poemas de cor. Li alguns livros, sei fazer papagaio de papel, posso cozinhar uns dois ou três pratos com categoria, tenho certa paciência pra ouvir, sei uma ótima massagem pra dor nas costas, mastigo de boca fechada, levo jeito com crianças, conheço umas orquídeas, tenho facilidade pra descobrir onde colocar umas carícias, minhas camisas são lindas, sei umas coisas de cinema, não bato em mulher.
E não sou rancoroso. Leva a chave para o caso de querer voltar.
Postado por K. às 17:24 0 comentários
Marcadores: autoria alheia, Ivan Ângelo