segunda-feira, 16 de maio de 2011

"Mas, sinceramente, é obvio que eu tenho uma fonte de inspiração maior. Todo mundo que escreve tem. Ah, por favor, todo mundo ama alguém ou algo mais do que ama aos outros, isso é fato. A diferença é que a minha muda toda semana (exceção para as últimas quatro semanas, que minha inspiração tornou-se uma só)."


Se eu tivesse que escolher uma palavra pra descrever esse trecho: Saudades.
Não tenho mais. Minha inspiração já me deixou, e como eu só tinha a ela, eu fiquei sem nada.
Também queria poder definir assim, a pior parte. Mas nem tem como.
Eu não sei se a pior parte é você não me perguntar como eu estou, ou perguntar só por costume.
Não sei se a pior parte é você não poder ver as ondas nos meus olhos, depois de tudo.
Se é o fato de que você não sente mais a obrigação de me fazer sorrir. Ou se é o fato de que eu não te vejo mais sorrindo.
Saber que você ama todo mundo, menos a mim.
Que você se encontra perfeitamente bem sem mim e sem minhas palavras.
A sua falta de sinceridade para comigo.
A sua falta de amor para comigo.
A meu amor demais para com você.
As saudades ridiculas que sinto.
A quantidade de vezes que a palavra "você" já apareceu nesse texto.
A quantidade de textos que eu já escrevi pra você em tão pequeno intervalo de tempo, e eles nem estão todos aqui.
A falta de medo que eu tenho de que você saiba de tudo isso.
A sua lábia perigosa.
A fato de que você nao vai nem se importar quando ler isso.
Mas no fim essa é mais uma carta não entregue, então tá tudo bem.

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